Polícia acha mais de 160 arquivos de pornografia infantil com servidor público, auxiliar e adolescente em MS

Os dois maiores de idade foram presos e o adolescente, apreendido. Conforme a Polícia Civil, o servidor público é reincidente e foi preso há 45 dias por armazenar e compartilhar pornografia infanto-juvenil.

A Delegacia Especializada na Proteção de Crianças e Adolescentes (DEPCA) encontrou mais de 160 conteúdos de pornografia infantil com suspeitos presos nesta quarta-feira (5). Entre os presos estão um servidor público, de 51 anos, e um auxiliar de logística, de 28. Um adolescente, de 16 anos, também foi apreendido com material pornográfico infanto-juvenil.

A delegada responsável pelo caso, Anne Karine Trevisan, comentou que um dos presos é reincidente no crime. «A operação é desenvolvida constantemente pela DEPCA. Dois maiores foram autuados em flagrante pelo crime de armazenar e compartilhar conteúdo de pornografia infantil. Ao todo foram apreendidos três celulares». Assista ao vídeo mais acima.

De acordo com a Polícia Civil, o servidor público, de 51 anos, é comissionado na Câmara Municipal de Campo Grande. Com o preso foram encontrados 50 arquivos de imagens de pornografia infantil.

Segundo a investigação, o suspeito é reincidente no crime de armazenar e compartilhar pornografia infanto-juvenil. Há 45 dias, o servidor público foi preso pela Polícia Federal pelo mesmo crime.

Ao g1, o presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Carlão (PSB), informou que o preso trabalhava no órgão há 20 anos na parte administrativa. Carlão informou que o funcionário foi exonerado assim que ele soube da prisão.

O auxiliar de logística, de 28 anos, foi preso com registros de sexo explícito envolvendo crianças de 3 a 10 anos de idade. Foram encontrados mais de 30 vídeos de crianças sendo abusadas sexualmente, além de outros arquivos de mídia e histórico de buscas.

O último alvo da operação, um adolescente, de 16 anos, foi apreendido com 85 arquivos de mídia contendo fotos e vídeos de crianças sofrendo abusos sexuais.

Ao todo, foram apreendidos três aparelhos celulares e dois notebooks, que serão periciados, para a materialidade dos delitos. As prisões ocorreram na 10ª fase da operação “Sentinela”.

Por José Câmara e Gabrielle Tavares, g1 MS

05/07/2023 

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