MS confirma 7 casos da Monkeypox de uma só vez e coloca 2 crianças em observação. Só em Campo Grande foram novos 5 casos, totalizando 21 confirmados.
Mato Grosso do Sul registrou novos 7 casos da Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, só em Campo Grande foram 5. De acordo com boletim da SES (Secretaria Estadual de Saúde), houve ainda uma notificação em Aquidauana e outra em Três Lagoas.
Outros quatro casos entraram em investigação no município de Aquidauana, entre eles uma criança de apenas um ano, do sexo feminino, um menino de 4 anos, e outra mulher, de 40 anos. Ontem (31), foi divulgado a primeira mulher infectada com a Monkeypox, até então, a doença predominava entre o sexo masculino no Estado. Também houve o primeiro caso em uma criança, de 2 anos.
Com 33 casos no total, são 19 pessoas com o vírus ativo em Mato Grosso do Sul, e 18 que já se curaram. A doença não se mostrou letal, com apenas um óbito confirmado em todo o Brasil.
Caso em Ponta Porã: Paciente do sexo masculino, 28 anos de idade, data do início dos sintomas – 15/08/2022.Apresentou múltiplas lesões pelo corpo. Posteriormente realizado atendimento médico na ESF da sua referência onde foi levanto a suspeita da patologia. A equipe do CIEVS Fronteira de Ponta Porá e Vigilância Epidemiológica procederam com a investigação epidemiológica e desempenho das açóes necessárias conforme protocolo.
«Alertamos a todos os profissionais de saúde, ESF ou Hospital, públicos ou privados, que estejam atentos para possíveis novos casos que venham a ocorrer, observando as características clínicas das lesões, conforme amplamente divulgado».
Todo caso suspeito da doença deve ser imediatamente notificado ao CIEVS e VE municipal, pelo telefone: (67) 99936-9550 (24 HORAS, 365 dias/ano)
Transmissão
A transmissão da doença ocorre por meio de contato próximo com as lesões da pele ou mucosas, por secreções respiratórias ou objetos usados por uma pessoa que está infectada. Os principais sintomas são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores musculares, dores nas costas, inchaço dos gânglios linfáticos, cansaço excessivo e lesões bolhosas.De acordo com o boletim da SES, em 91,9% dos casos registrados houve erupções cutâneas, as feridas na pele. Os casos mais comuns são em jovens de 20 a 29 anos (32,4%). A maior parte da «forma provável de contágio» foi via sexual, conforme a pasta estadual.
Fuente CampoGrandeNews