Corregedoria inocenta PM’s que mataram ex-vereador após festa; Polícia Civil continua investigação.

A Corregedoria da Polícia Militar decidiu inocentar os policiais militares Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e Bruno Cesar Malheiros dos Santos pelo crime de homicídio do qual foram indiciados pela morte do ex-vereador Wander Alves Meleiro, conhecido como Dinho Vital, de 40 anos, em Anastácio (MS). Os dois estão presos desde 17 de maio.

Dinho era suplente do vereador Professor Aldo (PDT) e morreu após ser atingido pelos disparos do policiais militares que estavam de folga, na tarde do dia 8 de maio, na BR-262, após uma briga generalizada durante a festa de aniversário de 59 anos da cidade.

Durante as investigações, foram ouvidas 35 pessoas e analisadas imagens de câmeras de segurança do local onde estavam os envolvidos no dia da morte. Com base nisso, a corregedoria definiu que os dois policiais atiraram em Dinho Vital durante «o estrito cumprimento de um dever legal – o de defender os convidados de uma festa em Anastácio de um homem armado – e por isso, decidiram pela excludentes de ilicitudes na ação deles».

À reportagem, o advogado da dupla garantiu que vai entrar com pedido de soltura imediata de ambos, já que não há razão legal para mantê-los na cadeira.

Apesar de a corregedoria ter encerrado as investigações sobre a morte de Dinho Vital, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, através do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), continua a apuração do caso. Como isso ocorre em sigilo, a reportagem não teve acesso as informações já apuradas.

O advogado dos militares também afirmou não ter detalhes da investigação policial.

A versão de que os policiais agiram por legítima defesa foi contestada pela viúva de Dinho Vital.

A psicóloga Marilene Ferreira Beltrão, de 43 anos, disse que testemunhou a morte do marido e afirmou que ele não estava armado no momento que foi atingido pelos disparos.

O caso

Dinho Vital, 40 anos , ex-vereador de Anastácio (MS) e suplente do vereador Professor Aldo (PDT), foi morto por dois policiais militares que estavam de folga, na tarde de quarta-feira (8), na BR-262, após uma briga generalizada durante a festa de aniversário de 59 anos da cidade.

De acordo com a Polícia Militar, os dois agentes da corporação estavam na festa, mas não cumpriam horário de trabalho. No entanto, após Dinho ser retirado da chácara onde ocorria a festa, depois da confusão, os militares foram comunicados que ele estava armado, informou a PM.

Ainda conforme a PM, os dois policias foram até a saída da chácara e encontraram Dinho com uma pistola, anunciaram que eram policiais e pediram que ele colocasse a arma no chão. Segundo a polícia, o suplente não obedeceu a ordem e avançou contra os militares, que dispararam.

Fonte G1MS TV MORENA

DEJA UNA RESPUESTA

Por favor ingrese su comentario!
Por favor ingrese su nombre aquí