Segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), as fraudes eram cometidas em contratos de ar-condicionado e produtos hospitalares. Secretário adjunto de educação foi preso.
Operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) prendeu sete pessoas e cumpriu 35 mandados de busca e apreensão em cinco cidades de Mato Grosso do Sul nesta quarta-feira (29). A investigação apura o crime de corrupção em licitações públicas de quase R$ 70 milhões em contratos fraudulentos de compra de ar-condicionado e produtos hospitalares.
Entre os presos está um integrante do alto escalão do governo de Mato Grosso do Sul, o secretário adjunto da Secretaria Estadual de Educação (SED), Edio Antonio Resende de Castro. Em nota, o governo disse que todos os servidores investigados na operação serão afastados.
Além de Edio, o g1 apurou sobre a prisão de outras seis pessoas na operação, que investiga corrupção em licitações públicas.
- Thiago Mishima, assessor parlamentar do deputado federal Geraldo Resende;
- Paulo Andrade, que é servidor da Apae-MS;
- Andreia Cristina, que atua como servidora da Contratação da SED;
- Simone Oliveira Ramirez, servidora na pasta de Pregão da Secretaria de Estado de Administração (SAD);
- Sérgio Duarte Coutinho Junior, empresário;
- Lucas de Andrade Coutinho, empresário;
- Vitor Leite de Andrade, empresário.
O g1 também apurou que um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido em endereços ligados Flávio Brito, que é atual secretário adjunto da Casa Civil e foi secretário de Saúde, na gestão de Reinaldo Azambuja, em 2022.
Foram expedidos ao todo 8 mandados de prisão preventiva e 35 mandados de busca e apreensão. As buscas foram cumpridas nos municípios de Campo Grande, Maracaju, Itaporã, Rochedo e Corguinho.